Imagem: Alexandre Loureiro/COB
Ainda hoje é possível encontrar pessoas resistentes sobre o cuidado emocional e mental.
Ouvimos também pessoas dizerem que nunca farão terapia porque não são malucas…
E quem disse que o cuidado emocional e mental é exclusivamente focado no momentos de crise?
Sabiamente, Rebecca nos ensinou que não só o corpo como a mente precisa de treino.
Isso é o que eu chamo de “criar musculatura” para sustentar uma postura.
Para chegar a medalha de ouro houve uma série de etapas: muito treino, suporte técnico especializado, mais treino, incentivo, juntamente com suporte emocional e, principalmente treino mental para “sustentar” o peso da medalha (de ouro), assim como a postura de atleta em sua plena potência; afinal de contas, são anos de dedicação para – em minutos – colocar tudo a perder se o emocional não estiver equilibrado e focado no que realmente interessa: entrar e fazer o seu melhor, colocando em prática tudo que treinou exaustivamente.
Estar com a mente forte – como diz minha grande amiga Luciana – é potencializador que nos torna sobrenatural.
Com efeito, mente e corpo em total harmonia nos conduz a resultados excepcionais, seja lá quem for o outro competidor.
A melhor do mundo?
Sim!! Mesmo que você esteja competindo com a melhor do mundo.
Com a mente forte você tem a consciência que a melhor do mundo pode ser você também, é só ir até lá e dar o seu melhor.
O corpo dessa ginasta excepcional saberá sempre o que fazer, pois foi preparado para isso em todos os aspectos que nos foge a qualquer entendimento.
O pódio é o resultado de uma combinação de fatores que, aliado a uma mente forte e também “treinada”, é capaz levar a resultados nunca antes imaginados por pessoas que, assim como nós, não temos ideia de quantos tombos, contusões, lágrimas, dores, frustrações e dúvidas permearam a mente dela, Rebecca Andrade, e com toda a certeza, tantos outros atletas da vida que escolhem grandes jornadas.
O que Rebecca nos ensinou?
Que o equilíbrio entre corpo, mente e emoção nos leva a grandes conquistas.
Como resultado, é possível manter uma postura vencedora mesmo quando a melhor do mundo te reverencia com a altivez que somente uma mente forte é capaz de nos dar.

Elsa/Getty Images
Em tempos de resultados instantâneos e por tantas vezes falsos, Rebecca nos ensinou que o que vale no final da história é o processo de construção do tipo de pessoa que queremos ser entre tombos, repetições, contusões, lágrimas, dúvidas e a vulnerabilidade de entender que, certamente, vamos precisar também do outro para auxiliar a mente e a emoção a se tornarem fortes.
Seja qual for o tipo de terapia que escolher, permita-se.
Baixe barreiras e crenças limitantes.
Permita-se ser super-humano!
https://olympics.com/pt/noticias/rebeca-rayssa-leal-iga-swiatek-saude-mental-legado-nova-geracao.